Atuo na área de Ensino há 25 anos, tendo trabalhado em diversas instituições de Ensino como professora, coordenadora e com habilitação para trabalhar como orientadora educacional. Atuo também como profissional de Ensino Judaico em suas  diversas  áreas:

– Professora de hebraico para crianças, jovens e adultos.

– Professora / palestrante sobre temas relativos à  tradição e cultura judaica. Suas festividades, história, costumes e  símbolos que compõe essa tradição milenar.

– Professora/ palestrante sobre temas relativos à Torá (Bíblia), suas histórias, e diversas possibilidades de reflexão e interpretação. 

Segue abaixo uma breve história que representa minha forma de pensar e principalmente viver a educação em geral e a educação Judaica.

“Conta uma lenda que, certo dia, um homem viu um velho plantando uma árvore e perguntou: – Daqui a quantos anos esta árvore dará frutos?

– Daqui a muitos anos – respondeu o velho.

– Será que você viverá para aproveitar dos frutos da árvore que está plantando?

– “Certamente não, mas isso não é o mais importante. Quando nasci, encontrei outras árvores iguais a esta, e pude descansar na sua sombra e me 

alimentar de seus frutos. Outras pessoas as plantaram, e agora eu faço o mesmo para meus filhos e netos.”

Esta pequena história nos fala das relações dos homens entre si e com o mundo. Nosso sábio personagem percebe que a conexão entre o plantio e a colheita, o investimento e o consumo, depende de relações humanas de carinho e cuidado. O ato de cuidar representa uma atitude de responsabilidade e envolvimento afetivo. Cuidar de nossos alunos significa também cuidar do mundo e da sociedade onde eles viverão. As árvores que hoje plantamos (ou deixamos de plantar) é que irão determinar o sabor dos frutos que servirão de alimento para as gerações futuras.

Atuar na área de educação representa para mim, uma grande oportunidade de poder contribuir para a reflexão  permanente das questões relativas à formação do indivíduo (criança, jovens, adultos) entendendo que, a cada geração nossas “histórias” pessoais e coletivas são recontadas e reinterpretadas. É desta forma que nos transformamos, em busca de novos significados, novos ensinamentos, contribuindo para promover a formação de um sujeito integral e integrado ‘a sociedade, cidadão do país, do mundo e do tempo em que vive.